terça-feira, 24 de abril de 2012

Mantis Shrimp (camarão-louva-à-deus)


Mantis Shrimp (camarão-louva-à-deus)


De natureza solitária, o mantis shrimp (camarão-louva-à-deus) é chamado assim por causa de sua aparência, com a posição de suas garras lembrando muito a posição das patas dianteiras do inseto.


Eles podem alcançar 30cm, mas existem alguns casos registrados de espécies que alcançaram até 38cm. Existem cerca de 400 espécies espalhadas em várias regiões do mundo e suas cores podem variar desde tons marrons até os mais coloridos.


Famosos por sua beleza, algumas espécies também são conhecidas por suas potentes garras que são usadas para golpear ou desmembrar suas presas. Suas garras são tão fortes que ele pode quebrar o vidro de um aquário com um único golpe. Crustáceo incrível que tem um dos golpes mais poderosos do reino animal. A pancada é ultra sônica e equivale a um tiro de calibre 22!





Além da sua super força, o bichinho ainda tem “visão além do alcance” e são os únicos animais conhecidos a possuírem visão colorida hiper espectral.Seus olhos são considerados os mais complexos do reino animal especializados para visão em cores desde o infra-vermelho até o ultra-violeta.



Classe Malacostraca
Subfilo Crustacea
Ordem Stomatopoda

terça-feira, 10 de abril de 2012

Dragão Marinho

Dragão Marinho



É chamado de dragão do mar ou peixe dragão e é originário das águas do sul e oeste da Austrália, sendo aparentado com o cavalo marinho. 

Os dragões-marinhos são peixes marinhos, da mesma família dos cavalos-marinhos, os Syngnathidae, e se apresentam em duas variações, que são as suas duas espécies: Phyllopteryx taeniolatus, popularmente conhecidos como “dragões-marinhos simples” ou “dragões-marinhos de folhas simples” (weedy sea dragons) e Phycodurus eques, popularmente conhecidos como “dragões-marinhos folhados” (leafy sea dragon). Essa distinção provém do fato de que os segundos possuem em sua cabeça, em seu dorso e cauda, muitas terminações idênticas a algas marinhas, e, os primeiros, quase desnudos, com poucas, semelhantes a folhas de árvores. 



Quando o dragão marinho foi descoberto, as pessoas pensaram que os terminais de sua cauda e de seus membros e cabeça fossem folhas de plantas ou algas marinhas, tal a sua semelhança, acreditando alguns, à época, que se tratava de uma contradição à teoria da evolução, pois seria um híbrido de planta (folha ou alga) e animal (o corpo). Mas, com os estudos realizados e melhor observação, foi constatado que se trata de um peixe com apêndices da mesma natureza do seu corpo, camuflagens assemelhadas a algas, no seu “habitat” natural, que é o oceano, pois vivem entre elas - servem para eles se protegerem de predadores, enganando-os. Trata-se de uma especialização. Já em aquários, para onde são transportados como animais marinhos ornamentais, esses terminais não se desenvolvem tão bem, conforme se pode comparar das fotografias acima, ficando translúcidos e sem cor. 



Os dragões-marinhos possuem o mesmo comportamento dos cavalos-marinhos, a cuja família pertencem, no que concerne à reprodução: as fêmeas depositam os óvulos em uma bolsa que o macho possui na cauda e este é quem engravida e dá à luz. 



O dragão marinho comum pode atingir até 45 cm de comprimento e possui elaborados apêndices permanentes em forma de folha que utiliza para se camuflar entre as algas.
Os dragões-marinhos machos podem incubar até 250 ovos de cada vez nas suas caudas. Um pequeno número de dragões-marinhos é vendido como peixes ornamentais, geralmente a aquários públicos. 



Exclusivos das águas da oriente e do sul da Austrália, os dragões-marinhos folhados têm seu lar apenas em áreas de algas marinhas. Infelizmente está crescendo a quantidade de poluição e excessivo despejo de fertilizantes nessas colônias de algas. Não é apenas este o perigo contra o qual está colocado o dragão-marinho. Embora não tenham predadores conhecidos no mundo marinho, têm sido vítimas, cada vez em maior escala, de “coletores” que têm desnudado as maiores áreas de algas acessíveis a essas interessantes criaturas. 

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Syngnathiformes
Família: Syngnathidae
Gênero: Phycodurus
Espécie: P.eques
Nome científico: Phycoduruseques
Nome em Inglês: Leafy Sea dragon.   

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Flamingo Tongue Snail (caramujo)

Flamingo Tongue Snail (caramujo)


O flamingo tongue snail é um pequeno e colorido caramujo marinho que vive entre as várias espécies de corais nas águas caribenhas. 




Por mais incrível que possa parecer, as lindas cores que podem ser vistas nas fotos não são da concha do animal, e sim de um manto de tecido vivo conectado ao pé dele.



O caramujo empurra esse manto para fora para cobrir toda a concha. Esse manto também tem a mesma função da guelra dos peixes. Quando ameaçado, o manto é recolhido revelando a verdadeira cor da concha, que é branca.


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Água-viva


Água-viva




É uma das criaturas mais peculiares existentes na superfície terrestre. Com cerca de 650 milhões de anos, é de uma riqueza enorme de espécies em sua família, sendo que a todo momento são descobertas novas espécies.

De formato diferente do que normalmente se compõe os animais do mar, possui o corpo formado por uma espécie de gelatina, possui tentáculos e mais lembra as criaturas extraterrestres dos seriados japoneses do fim dos anos oitenta do que propriamente uma espécie do reino animal.


Estrutura

Animais marinhos que podem se locomover dependendo do seu tamanho através das correntes, onde nesse caso realizam o nado expulsando jatos d'água, ou então através apenas do movimento das correntes, geralmente as menores se locomovem dessa maneira. É uma espécie que varia muito de tamanho, como os diversos tipos de espécies existente nessa família de cnidários, podendo encontrar animais de minúsculos 2,5 centímetros até mesmo animais que chegam a 2 metros de comprimento.


Curiosidades

Toda água viva é composta em sua maior parte por água, como o próprio nome diz. Se você cortar uma água viva, independente do ponto onde cortou, conseguirá partes iguais e se elas encalharem na praia, naturalmente irá evaporar como água normal.


Donas de um corpo muito simples, não possuem órgãos, ossos nem cérebro, somente nervos em forma de feixes radiais que controlam os tentáculos e que servem também para a percepção da luz, detectar presenças e sentir cheiro e se orientar.

Ciclo de vida

Sob a forma adulta, a água viva é considerada uma medusa, nome dado em referência ao seu formato final como uma cabeça cheia de cachos onde a figura mitológica tinha cobras que enfeitiçavam seus admiradores. 

Quando da época de reprodução, o macho liberta seu esperma na água pelo orifício e este por sua vez vai nadando até o orifício de reprodução feminino, para que haja a fertilização. De uma só vez, dezenas de larvas de água viva podem ser concebidas. 

Depois da concepção as larvas saem do corpo da mãe para que se fixem em rochas, já na estrutura de pólipos, que são estruturas ocas com boca e pequeninos tentáculos, o próximo estágio é quando elas se tornam éfiras, que são estruturas como as medusas, porém em formato reduzido. Após essa etapa, elas se desprendem da rocha e se tornam medusas, onde vivem de 3 a 6 meses.

O ataque

O ataque da água viva é promovido pelo desprendimento de uma estrutura de dentro da água viva que funciona como um gatilho, onde ao encontrar algo, ela dispara, liberando uma certa quantidade de pequenos espinhos com veneno, o bastante para paralisar um crustáceo e responsável pela dor, cãibra nos músculos e ardência costumeiras deste ataque, é uma ação de sobrevivência que o animal usa para se alimentar.


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domingo, 8 de abril de 2012

Peixe palhaço

Peixe Palhaço


Encantador, colorido e desajeitado

O colorido de seu corpo chama a atenção. Pode-se dizer que é um peixe exótico, cuja cor laranja e as tiras brancas ou azuladas, assim como a maneira desalinhada e desajeitada de nadar, dão sentido ao nome: Peixe-Palhaço. Seu  habitat natural são as águas tropicais e subtropicais, principalmente os recifes de corais do Indo-Pacífico, mas podem ser encontrados, em menor quantidade, no Caribe e no Mar Vermelho. Os Peixes-Palhaço, também denominados Peixes da Anêmona, são da família Pomacentridae e de várias espécies.


Anêmonas do Mar


É impossível falar sobre o Peixe-Palhaço sem ligá-lo à Anêmona-do-Mar, a sua principal companhia. Apesar da aparência inofensiva, a Anêmona-do-Mar possui células na ponta dos tentáculos, que queimam e  paralisam os peixes, para, em seguida, devorá-los.

As anêmonas liberam substâncias químicas que atraem o Peixe-Palhaço, imune ao seu veneno. O muco que recobre esse peixe não contém os elementos que ativam a liberação da secreção venenosa, assim, eles fazem uma ótima parceria. Graças a essa harmonia suas refeições (pequenos invertebrados) estão sempre garantidas. 


Curiosidades


Esses simpáticos peixinhos medem cerca de cinco centímetros e pesam, no máximo, 150 gramas. Pequeninos no tamanho, mas exuberantes na vibração de suas cores, os Peixes-Palhaço possuem a capacidade de alternar seu sexo. Isso ocorre quando há necessidade dessa mudança, ou seja, eles nascem machos e, de acordo com a natureza de cada um, transformam-se em fêmeas ou não.

Como já foi dito, o Peixe-Palhaço vive nas
 anêmonas que ficam em pequenas colônias. Se ocorrer o fato de nenhum dos peixes ser fêmea, para que se reproduzam, um macho, geralmente o maior, muda de sexo para dar continuidade à espécie. Na reprodução, a fêmea desova no ambiente marinho e o macho fecunda os ovos com seu esperma. Em relação a esta reversão sexual, é interessante destacar que é uma transformação hormonal e ocorre de acordo com a necessidade da colônia ou do local em que eles se encontram.
O casal de peixes-palhaços permanece unido durante toda a vida e defende ferozmente o seu território. Depois que o casal encontra a “sua” anêmona, é raro afastar-se dela. Na época da reprodução, o macho limpa uma área sobre uma rocha próxima da anêmona. E ali a fêmea põe seus 300 a 700 ovos, que são vigiados pelo macho até eclodirem. 

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